arquitetura romana

Arquitetura romana: história e características

A Roma Antiga foi uma civilização itálica que surgiu no século VIII a.C. Localizada ao longo do mar Mediterrâneo e centrada em Roma, na península itálica, os romanos se tornaram um grande e relevante império naquele tempo.

Nesse sentido, a arquitetura romana também se tornou uma referência. Ela se destaca pelas suas características próprias. Ainda assim, também foi bastante influenciada pela arquitetura grega e etrusca.

Há alguns pesquisadores que agrupam a arquitetura romana e grega denominando-as em arquitetura clássica. Mas, a romana se realça pela sua solidez.

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HISTÓRIA! 

O contato com outras populações fez com que a arquitetura romana sofresse muitas influências. A cultura grega foi uma das principais que possibilitaram a arquitetura romana ficar diversificada.

Os gregos se originaram de outros povos. Com o seu crescimento, também se tornaram uma das maiores nações. Por isso, eram poderosos, em especial, na filosofia.

Já os etruscos foram uma população muito pouco conhecida. Porém, através das suas poucas evidências ainda foi possível observar a atuação da sua arquitetura sob os romanos.

Sendo assim, os romanos foram capazes de juntar esses modelos e transformar em algo ainda mais único.

Ao mesmo tempo, na religião, os romanos acreditavam muito em deuses. Logo, muitas de suas obras eram templos. E acreditavam que assim poderiam agradar esses símbolos.

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CARACTERÍSTICAS!

A arquitetura romana se ressalta pelas suas obras práticas. Seus templos, igrejas, palácios (e muito mais) se espalharam por toda Europa.

Caracterizada pelo luxo e grandiosidade, os romanos abusaram de arcos, abóbodas e muita simetria.

Dos gregos, enfatizamos os estilos jônico, dórico e coríntio. Nesse sentido, do estilo jônico, temos grandes colunas com capitéis ornamentados com dois espirais.

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Estilo jônico no Templo da Fortuna Viril | Imagem: Wikipédia

Por outro lado, o estilo dórico é mais rústico. Possui elementos arquitetônicos um pouco mais detalhados. Dentro deles, podemos citar capitel despojado, as caneluras e linhas verticais.

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Erecteion e as Cariátides – Estilo Jônico | Imagem: Site História das Artes

E por último, o estilo coríntio é mais decorativo. Muito visto no interior das construções, é retratado pelas colunas que possuem o fuste (parte da coluna entre o capitel e a base) composto por vinte e quatro caneluras afiadas. O capitel apresenta uma fartura decorativa com folhas de acanto (planta da região) tornando o capitel de uso comum na época romana.

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Estilo Coríntio nas ruinas do Templo de Zeus Olímpico | Imagem: Wikipédia

No entanto, os romanos herdaram dos etruscos o uso dos arcos e das abóbodas.  Aprenderam também a construir pontes, sistemas de drenagem e aquedutos.

E foi juntando todos esses detalhes que a arquitetura romana foi capaz de se diferenciar. Afinal, ela também se realçou com o uso de novos materiais e a harmonia nas suas obras.

Para mais, a altura das construções tinha o objetivo de representar o alto poder do império romano e suas vitórias militares. Naquele tempo, isso era um fator muito importante.

PRINCIPAIS TIPOS DE ARQUITETURA ROMANA!

Além dos templos, os romanos desenvolveram vários tipos de construções. No decorrer dos anos, esse “conjunto” arquitetônico foi capaz de revelar as técnicas. E, claro, são capazes de serem reconhecidas em qualquer lugar.

Sendo assim, temos os edifícios para espetáculos públicos. Como grandes obras de artes, foram destinados para o entretenimento. Naquela época, era muito comum lutas e corridas. E para que todos pudessem se divertir, se realçaram pelas arquibancadas e orquestras semicirculares.

Outro exemplo, são as obras públicas. Foi assim que a arquitetura romana também se tornou um grande marco. Além de possibilitar a locomoção do povo com as pontes e calçadas, os aquedutos foram de muita importância para a distribuição de água pelas cidades.

Outro relevante tipo foi a produção de prédios destinados aos banhos públicos (conhecidos como termas). Em outras palavras, esses locais tinham piscinas aquecidas (outro grande diferencial) para os romanos de alta classe manterem contato social e relaxar.

Com a grandiosidade de todas as construções, muitas delas demoraram anos para serem finalizadas.

Juntamente com todas esses traços, temos a escultura romana. Muito ligada com a arquitetura, retratavam os relevantes imperadores romanos. Elas enriquecem mais toda a decoração com a riqueza de seus detalhes.

OBRAS CLÁSSICAS!

Então, sempre que vamos falar de arquitetura romana não podemos esquecer de citar algumas famosas obras.

Primeiramente, temos o famoso Coliseu. Após 06 anos de construção, é um anfiteatro formado por grandes e numerosos arcos. Suas paredes externas medem 46 metros de altura e são divididas em 04 pavimentos com a presença dos estilos dórico, jônico e coríntio.

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Coliseu – Roma, Itália | Imagem: Wikipédia

 

Em seguida, temos o Panteão. O famoso e maior templo da história é dedicado a todos os deuses. Situado em Roma, tem destaque nas suas grandes colunas e uma enorme cúpula arredondada. Precisou ser reconstruída tempos depois, e hoje funciona como uma igreja dedicada a “Santa Maria e os Mártires”.

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Panteão – Roma, Itália | Imagem: Viva Decora

Essas são as duas das mais famosas obras dos romanos. Porém, existem muitas outras que também são valorosas para nossa história. Muito bem conservadas, grande parte estão em funcionamento até hoje.

Como resultado, são o foco de visitação de todos na Europa. Quem não sonha em conhecer essas nobres criações, não é?

Acima de tudo, possuem uma beleza singular. Tais aspectos ainda podem ser vistos na arquitetura atual (em especial, os arcos).

Portanto, percebemos que a arquitetura romana é muito marcante até hoje. Retratando muito do nosso passado, ela ainda é capaz de inspirar o mundo atual. Por isso, a preservação dessas obras são feitas.

E falando em arquitetura, conheça mais sobre a história da nossa capital mineira nesse post.