Joseph Paxton

Joseph Paxton: conheça a história de um dos maiores expoentes da arquitetura vitoriana

A arquitetura vitoriana é parte da história da arquitetura no Brasil e no mundo. Sua participação mais expressiva se deu em um momento de grandes transformações na tecnologia mundial. Por estar presente na era da Revolução Industrial, a arquitetura vitoriana contou com boas bases para a sua própria evolução e um marco histórico que seria único na história da humanidade.

Ao longo da sua existência e evolução, esse nicho de arquitetura contou com grandes nomes. Entre eles, um nome de grande destaque foi Joseph Paxton. Sua participação na construção da história ganhou reflexos mundiais e atemporais. Ainda hoje, sua contribuição ecoa no mundo arquitetônica e ainda firma referências.

Apesar disso, talvez você conheça toda a história que envolve esse grande nome. Por isso, continue por aqui para descobrir tudo sobre Joseph Paxton.

Joseph Paxton e Sua Origem

Nascido em 1801, esse grande nome da arquitetura veio de origens simples. Seus pais, simples lavradores, trouxeram para a história um grande nome. Depois de embrenhar pelos caminhos da jardinagem, Paxton chegou a ser contratado pelo duque de Devonshire, William George Cavendish. Em seguida, ou durante o desenvolvimento do seu trabalho para o Duque, o arquiteto em potencial chegou a projetar uma estufa para esse jardim. 

Anos mais tarde, o arquiteto ainda em potencial chegou a desenvolver um modelo mais evoluído da primeira estufa. Apesar de utilizar um protótipo aparentemente simples, o conjunto da obra foi muito eficiente. Por causa dos bons resultados em seus empreendimentos. Paxton evoluiu em seus estudos autodidatas e na criação de obras cadas vez maiores e melhores.

Uma dos grandes diferenciais na história de Joseph Paxton é a sua aptidão para o trabalho que desenvolvia. Conforme a história, o arquiteto não chegou a frequentar escolas  profissionalizantes na área. Assim, sua história se construiu sobre seus dons naturais e habilidades de autodesenvolvimento.

Joseph Paxton faleceu em 1865, em Sydenham.

As Obras de Joseph Paxton

Seus primeiros trabalhos com as estufas precederam todos os demais. Sua atitude visionária fazia com que ele sempre estivesse envolvido em projetos e técnicas que estavam além do seu tempo. É o caso, por exemplo, da sua dedicação ao uso e evolução de técnicas modulares de construção.

Em 1836. Joseph Paxton construiu o que parecia extremamente difícil para a época. Foram 84 metros de comprimento, 38 de largura e 20 de altura com a utilização dos antigos elementos e implementação do ferro fundido. Anos depois. em 1849, o arquiteto utilizou-se de um teto plano em sua mais nova experiência. Como uma grande inovação para a época, ele projetou um estrutura totalmente firmada em ferros e vidros. Esse empreendimento se tornaria mais tarde, uma referência para a arquitetura moderna. 

Mas, a sua história não se encerrou aí. Na verdade, como grande arquiteto nato, Paxton participou de inúmeros outros empreendimentos grandiosos. Por suas mãos passaram importantes projetos de edifícios forjados a ferro e vidro em Nova Iorque e Paris, além de outros empreendimentos históricos.

Apesar de ser seu principal destaque, a arquitetura extravagante não foi sua única dedicação. Também foi ele o responsável por projetos de prédios convencionais em estilos bastante tradicionais. Ademais, Paxton também era conhecido por suas enormes habilidades para o paisagismo. Aliás, foi a partir da jardinagem que toda a sua história começou.

Durante sua carreira, Joseph Paxton chegou a fazer parte do Parlamento. Nessa ocasião, liderou projetos urbanísticos que consideravam ideias ousadas. Por exemplo, foi parte de seu portfólio um projeto que continha uma enorme rua, com reunião de habitações e comércios, que possuía uma cobertura de vidro.

O Palácio de Cristal

Dentro de seu enorme leque de produção, Joseph Paxton marcou sua carreira com o projeto do Palácio de Cristal. Durante a execução desse projeto, ele trouxe para a arquitetura um dos maiores marco da era vitoriana. Para a época, o arquiteto surpreendeu a todas as expectativas. Tratava-se de uma construção pré-fabricada que apenas exigia que as peças fossem encaixadas e parafusadas.

Inicialmente, o Palácio de Cristal era apenas um salão retangular de teto plano. Mas, com o passar do tempo, a estrutura ganhou o que foi chamado de “asas”. A principal estratégia estrutural do Palácio foi a utilização de placas de vidro, que faziam da construção leve e imponente. 

Inicialmente o projeto se tratava de um ambiente para uma exposição especifica. Entretanto, com o sucesso do projeto, Londres ganhou um plus com a transferência do edifício para Syndenham, em 1952. Depois de estabelecida, a construção ganhou adequações e ampliações. A partir daí, o novo Palácio de Cristal de Londres virou também o centro de exposições de todos os tipos. Entre elas, foram expostos animais, plantas, aeronaves e outros. 

Depois de cair em desuso com o tempo, o Palácio precisou ser restaurado, em 1920. Entretanto, anos depois, em 1936, durante uma celebração com fogos de artifícios, um desastre destruiu a obra de arte. Apesar das expectativas de uma reconstrução ter sido bastante discutida, a intenção nunca passou disso. Assim, o que antes foi o coroar da história de um gênio da arquitetura vitoriana, hoje é apenas lembrança.

 

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