A celebração do natal é um item obrigatório no calendário cristão. Além do significado histórico, é também o tempo de reunião familiar e de despertamento sentimentos espirituais. Apesar de Cristo não ter nascido exatamente nesse dia, é o dia escolhido para a celebração de um momento histórico da humanidade. A propósito, o mais importante deles.
Embora muita gente encare a data como um feriado familiar ou oportunidade de troca de presentes, o natal possui uma história sobre a qual foi firmado. Ela inclui eventos históricos que se misturam com elementos espirituais. Tudo isso deu origem à lembrança da data mais importante do calendário nacional, e uma das mais importantes do mundo.
Conheça a história do natal!
A Origem do Natal
Apesar de ser uma festa genuinamente cristã, a festa de Natal tem sua origem anterior ao nascimento de Jesus. Nos tampos antigos, as comemorações se referiam à chegada do inverno. Então, o estabelecimento do cristianismo tornou cristão o significado e deu novo sentido ao calendário.
Durante a evolução histórica, o natal representou a renovação. Seja em homenagem ao inverno ou uma saudação à passagem do tempo, as festividades eram marcantes na ocasião. Depois de séculos de comemoração pagã, a data foi escolhida como representação do nascimento de Jesus.
Após ter a data oficialmente instituída pelo Papa Julius (337-552), 25 de dezembro passou a ser comemorado como o nascimento de Jesus por incontáveis países ao redor do mundo. Conforme os historiadores, a lembrança da data permite que os cristãos não se percam da sua religião e da sua história.
Os Símbolos
Ao longo dos anos, a data mais importante do ano ganhou também símbolos. São objetos e personagens que representam e personificam o presente do natal. Desde a estrela no topo da árvore, a própria árvore e a presença do Papai Noel, todos os símbolos também carregam uma história.
Árvore de Natal
O culto às árvores já é um elemento comum quando se trata de história. Ao longo dos anos, povos de todos os tipos dão a elas um significado importante. Inclusive no cristianismo, a árvore tem uma representação bastante simbólica com base no Gênese. Entretanto, o hábito de decorá-las veio muito tempo depois, já no século XVI.
As primeiras árvores de natal são noticiadas pelo povo alemão. Na ocasião, o próprio Martilho Lutero, em momento de Reforma Protestante, incentivou o costume como forma de representação. Assim, ao invés de reproduzir objetos e representações sagradas que eram proibidas, os cristãos decoravam árvores no período natalino.
Presépios
A montagem de presépio remonta à uma lenda de mais de 700 anos atrás. Conforme a história, um presépio vivo montado por São Francisco de Assis teria ganhado vida através do menino da manjedoura. De lá para cá, o episódio do nascimento de Cristo tem sido reproduzido para relembrar o momento.
Embora o sentido vá muito além da lenda, foi a partir dela que o natal passou a representado de forma artística. Assim, um presépio relembra o local e as condições do nascimento de Jesus.
Presentes
Um dos momentos mais marcantes da história do nascimento de Jesus é registrado pelo evangelho de Mateus. Através desses relatos, é conhecida a trajetória de três reis magos que fizeram uma grande viagem guiados por uma estrela. Embora não soubessem o que realmente os aguardava, eles se prepararam com presente s preciosos para ofertar ao menino que seria rei.
Depois de encontrá-lo, os reis depositaram ali a sua oferta. Além dos perfumes, ouro e mirra, os magos também ofereceram sua adoração. Com o papel de receber o nascimento de Jesus, os magos fizeram parte do que hoje é uma das mais reproduzidas ações da celebração de natal.
A troca de presente, talvez tenha sido desvirtuada através dos tempos. Mas, continua sendo uma prova da generosidade das pessoas e da esperança na renovação dos ciclos.
Papai Noel
Por fim, o famoso velhinho toma o seu lugar na celebração. Apesar de muitos encararem o bom velhinho como personagem de marketing, sua presença faz o natal marcante há muito tempo. Sua história tem base sobre um bispo turco chamado São Nicolau. Por ocasião de sua existência, sua bondade ficou marcada.
Suas atitudes que ainda inspiram a história natalina geralmente eram muito simples. Ao tomar ciência a respeito de famílias necessitadas ele deixava moedas na chaminé. Embora o tempo tenha subvertido essa generosidade em atitudes comerciais, ainda hoje o Papai Noel é uma personificação da bondade. Através desse símbolo, muitas pessoas são impelidas a promover a bondade.
Celebrar, então, o natal tem toda uma raiz histórica. Enquanto para alguns se resume em um momento de crescimento industrial e econômico, para outros tantos é a melhor época do ano. Afinal, relembrar Jesus e sua missão salvadora merece um espaço no calendário. Mais do que isso, é o tempo de espalhar a boa mensagem da esperança e amor.