financiamento de imóveis

Como funciona um financiamento de imóveis?

Comprar um imóvel é uma parte obrigatória no projeto de vida de todo brasileiro. De maneira geral, esse é o projeto que vem logo após a formatura. Porém antes de se adquirir um imóvel é preciso analisar as hipóteses e oportunidades. Além, claro de conhecer os procedimentos de compras, como o financiamento de imóveis.

Entender o que é e como funciona o financiamento de imóveis é o primeiro passo para a estabilidade habitacional. Por essa razão, estão elencadas a seguir as principais informações e dicas sobre o assunto.

O Que é o Financiamento?

O sistema de financiamento de imóveis funciona como uma espécie de empréstimo para quem deseja adquirir a casa própria. Obviamente, isso também se aplica a aquisição de imóveis comerciais e outros. De maneira geral, o empréstimo é feito pelo banco, que faz o pagamento do imóvel ao pagador e recebe do comprador em parcelas. Por causa da facilidade de pagamento o banco, obviamente, cobra uma taxa de juros sobre o valor da dívida. Apesar da incidência das taxas, por vezes, optar por um financiamento é a melhor solução. Especialmente por causa do prazo que pode chegar até 35 anos.

Conheça os Tipos de Financiamento de Imóveis

Além de entender o conceito de financiamento, antes de adotá-lo o interessado deve saber também quais são os tipos e qual é aquele que melhor se adéqua ao perfil do comprador. Eles podem ser realizados através do Sistema Financeiro de Habitação. Nesse sistema, os principais fundos utilizados são da conta poupança que também podem ser repassados pelo FGTS na aquisição ou construção de imóveis. Esse tipo de sistema de financiamento de imóveis é desenvolvido para facilitar o acesso a aquisição de moradia por parte da população que não teria o mesmo acesso em condições normais.

Além disso, há o Sistema de Financiamento Imobiliário. De maneira geral, esse tipo de financiamento de imóveis é utilizado quando o comprador não se encaixa no SFH. Como geralmente esta categoria é utilizada para imóveis com valores superiores aos do SFH, conta com melhores possibilidades de negociação de taxas. Em contrapartida, para esse tipo de financiamento não podem ser utilizados recursos do FGTS.

Por fim, há a hipótese de se financiar um imóvel através do programa Minha Casa Minha Vida. Este, trata-se de um programa habitacional criado pelo próprio governo. Sua atuação consiste em oferecer condições diferenciadas para pessoas de baixa renda. Dessa forma, pretende-se diminuir o déficit habitacional do país.

Como Realizar o Financiamento de um Imóvel?

O primeiro passo para para pedir um financiamento, é reunir o dinheiro da entrada. Após isso, o interessado deve decidir a instituição que na qual fará o compromisso. Embora seja inegável a adoção de taxa de juros em qualquer banco, é importante que uma análise seja feita, já que elas variam de instituição para instituição. Para não ter prejuízos, o ideal é que o comprador conheça e questiona as taxas às quais será submetido.

Depois de manifestar o interesse, o banco certamente fará uma análise de crédito do comprador. Essa análise é feita após apresentação de documentos como RG, CPF, comprovante de estado civil e de renda, declaração do Imposto de Renda. Apesar de serem esses os documentos comuns, a lista pode mudar caso o comprador seja autônomo, trabalhador rural, ambulante, diarista, barbeiro ou categorias análogas. Se for esse o caso, a maneira de comprovação de dados pode divergir da convencional. Além disso, a análise é  condição para a liberação ou não liberação do crédito. Após a análise, o comprador paga o valor estipulado como entrada, e financia o restante da dívida conforme a combinação já estabelecida.

É importante se lembrar que, após a liberação do financiamento de imóveis, o comprador tem alguns gastos a considerar. Eles estão relacionados à documentação do imóvel, que deve ter escritura e registro em nome do comprador. Além disso, o comprador precisa pagar o Imposto de Transmissão de Bens Imóveis, que corresponde a 2% do seu valor total. A responsabilidade também se estende ao pagamento do IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano). Sua cobrança é municipal e anual e alteração de titularidade deve ser requerida junto à Prefeitura logo da aquisição do imóvel.

 

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